sábado, 3 de novembro de 2012

Macetes para lembrar-se de fórmulas de física


Mecânica
  • Sempre sonhei em ver-te. (Deslocamento no movimento uniforme)
  • Sentado no sofá, vendo televisão até meia noite. (Função horária do deslocamento no MUV)
  • Vo é ateu. (Função horária da velocidade no MUV)
  • Vvocê mais 2 amigos num triângulo sentimental. (Equação de Torricelli)
  • Física massusta! (2ª Lei de Newton)
  • Tenho fé em Deus. (Trabalho com deslocamento no mesmo sentido da força)
  • Que move. (Quantidade de movimento)
  • Ei! Pedro, Maria gosta de homem. (Energia potencial gravitacional)

Calorimetria
  • Que macete! (Quantidade de calor sensível)
  • Que moleza! (Quantidade de calor latente)
  • Croquete. (Capacidade térmica)
  • Para você não rir tanto (Equação de Clapeyron)
  • Para viver tranqüilo é preciso viver trabalhando. (Lei geral dos gases perfeitos)
Ondulatória
  • Vamos lamber ferida! (velocidade de propagação de ondas)
  • Fofoca a vizinha vem ouvir, fofoca a vizinha vem fazer! (efeito Doppler)

Eletromagnetismo
  • Fiquei elegante querida! (Campo elétrico)
  • Quero tiludir! (Intensidade da corrente)

CURIOSIDADE


O que são as miragens?
Um lago rodeado de palmeiras no meio do deserto. Isso é o que se chama de oásis. Ou melhor, seria um oásis, se não fosse apenas uma miragem. É sempre assim que acontece nos desenhos animados: o viajante cansado e com sede corre em direção àquele oásis tropical e, somente quando está prestes a mergulhar é que o lago, junto com todas as palmeiras, desaparece.
É verdade que esse tipo de miragem é apenas ficção, mas as miragens realmente existem e podem fazer parecer que há água onde não tem. Ao contrário do que acreditam muitas pessoas, as miragens não são uma alucinação provocada pelo forte calor. Elas são um fenômeno óptico real que ocorre na atmosfera e que pode inclusive ser fotografado.
Você também não precisa estar em um deserto para ver uma miragem. Elas acontecem com certa frequência, por exemplo, em grandes rodovias em dias de calor intenso. De longe, você vê a imagem de um veículo que parece refletido no asfalto da estrada, dando a nítida impressão de que o asfalto está molhado e que o veículo foi refletido por uma poça d’água. Mas, conforme você se aproxima, percebe que a rodovia está completamente seca.
Desvio da luz
O termo miragem tem origem na expressão francesa se mirer que significa mirar-se, ver-se no espelho. As miragens se formam a partir de um fenômeno chamado pelos físicos de refração – que nada mais é do que o desvio dos raios de luz.
Bom, mas para entender porque o desvio da luz forma as miragens, é preciso que você entenda, antes de tudo, como é a nossa visão. Nós só podemos ver porque os objetos refletem ou emitem luz. É justamente essa luz, que chega aos nossos olhos, que é enviada por meio de sinais elétricos ao cérebro. Interpretando os sinais, o cérebro dá forma aos objetos e assim nós enxergamos as coisas.
O problema (se é que podemos considerar isso um problema) é que o nosso cérebro entende que os raios de luz se propagam sempre em linha reta. Isso até seria verdade, se os raios nunca sofressem nenhum desvio pelo caminho. O desvio da luz pode ocorrer quando os raios atravessam meios com diferentes densidades, como da água para o ar, ou ainda de um ar mais frio para um ar mais quente, ou passam através de lentes.
Você pode observar facilmente o fenômeno da refração colocando um lápis dentro de um copo com água. Deixando-o parcialmente mergulhado, você vai notar que o lápis parece que está quebrado, o que obviamente não é verdade. Outro caso de refração é de um pescador que avista um peixe no mar e o vê mais próximo da superfície do que ele está. Nesses dois exemplos, nós vemos os objetos em posição diferente da que eles realmente se encontram. Isso ocorre porque não vemos a luz dobrar-se; vemos apenas os efeitos dessa dobra.
Mas agora voltemos às miragens! Você já reparou que na praia, em dias muito ensolarados, você vê as coisas que estão a certa distância meio “trêmulas”? O fenômeno físico que leva essas imagens parecerem trêmulas é o mesmo que leva à formação das miragens no deserto ou nas estradas. 
Devido ao calor intenso, forma-se uma camada de ar quente junto ao solo. E esse ar é menos denso do que o ar da camada situada imediatamente acima, mais frio. Como os raios de luz se propagam mais rápido no ar quente, eles encurvam-se para cima. Mas, como o nosso cérebro interpreta que a luz percorreu um caminho retilíneo, o que nós vemos é a imagem do objeto, que pode ser uma palmeira, por exemplo, invertida, como se estivesse refletida em poças de água sobre a estrada, ou um lago no deserto. A água é ilusória, mas a palmeira e sua imagem são reais. Esse tipo de miragem é chamado de miragem inferior.

Biografia do Dia


Arquimedes
Por ter vivido por volta do século III a.C, não são muitos os registros sobre a vida de Arquimedes. O que se sabe é que ele nasceu no ano de 287 a.C em Sirucasa, uma cidade-estado da Grécia Oriental na época e que hoje é a região da Sicília, e que seu pai foi um astrônomo chamado Fídias.
Ao que indicam os poucos registros sobre sua vida, Arquimedes teria estudado na Alexandria quando jovem, onde teria conhecido Euclides e se empenhado em buscar verdades físicas, principalmente no campo da Mecânica, onde desenvolveu grandiosas obras da engenharia bélica da época.
Entre algumas das obras bélicas atribuídas a Arquimedes está a idealização dos “espelhos ustórios”, que teriam sido usados pelos defensores de Sirucasa para queimar navios romanos através da concentração de raios solares à determinado ponto.
É narrado o fato de como o sábio teria resolvido o problema do número π, calculando seu valor através da primeira soma infinita de que se tem conhecimento.
Também atribuída à ele a famosa frase: “ Dêem-me um ponto de apoio e eu levantarei a Terra”, que se referia ao princípio de alavanca que havia estabelecido.
Como grande geômetra, tinha a maior coleção de figuras planas com centro de massa perfeitamente determinados de que se tem conhecimento na época.
O episódio mais lendário de sua vida é a do dia em que saiu pelas ruas de Sirucasa nu, após resolver o problema de como pesar as medidas de ouro e de prata em uma coroa, gritando: Eureka! Eureka! Que significa: Encontrei! Encontrei!
Muito temido e admirado pelos romanos por suas grandiosas armas acabou sendo morto em uma invasão à sua cidade, em 212 a.C, quando, escrevendo sobre a areia, se recusou a obedecer a um soldado que mandara que desse a passagem, dizendo que não iria interromper seu raciocínio.
Atendendo a um pedido seu, foi gravado em seu túmulo um cilindro circunscrito a uma esfera, uma das suas deduções matemáticas preferidas, utilizada para se calcular a área de uma superfície esférica.